sexta-feira, 29 de maio de 2009

DO NOT DISTURB


Tomou a decisão. Ele sairia agora. Naquele mesmo instante. Foi até a casa dela e ligou pro celular. Ela atendeu, a voz curiosa. “Alô?” “Tô aqui no portão.” Ela desligou o celular, ainda incrédula. Saiu. Ele estava lá, olhava para ela com olhos urgentes. Ela abriu o portão. “Vamos andar.” Não era um convite, era uma afirmativa. Ela não perguntou por quê. Andaram alguns passos e ele parou na frente dela, como se fosse dizer algo. Abriu a boca para falar, mas avançou e beijou-a. Ele estava quente, voraz, ela podia sentir que a vontade nele queimava na pele, na sua mente que já não raciocinava há muito. Eles se abraçavam e acariciavam como se o momento fosse o último da existência. Os braços procuravam um ao outro. Ele a pressionou contra o muro. Ela sentia-se ardendo, queria despi-lo, queria despir-se. Queria-o tanto que não cabia em si.
Ele a beijava e falava-lhe do quanto esperava por ela, de como ela o excitava, tanto que não sabia mais estar sem ela... Nem na mente e nem no corpo. Ela sentia todo o corpo pulsando, as veias ardiam, e mal respirava. Ele tocou sua cintura com as duas mãos e deslizou-as. Desabotoou a calça dela e ela não o deteve, eles sorriram um pro outro.

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